Tomar um banho de óleo, rastejar na lama ou ficar horas amarrado em um poste não são as comemorações que alguém tem em mente ao entrar na faculdade. Só que, em muitos casos, depois de ter enfrentado o vestibular, no retorno as aulas, os novatos ainda tem que encarar as "brincadeiras", imposta por veteranos sob o disfarce de atividade de integração dos novos colegas: o trote.
Nesta terça-feira, 02 de fevereiro de 2010, um estudante de veterinária de Fernandópolis, a 553 km de São Paulo, foi mais uma vítima dos trotes violentos. Com o início das aulas, a prática faz novas vítimas. Desta vez, o jovem, que faz veterinária na Unicastelo, foi obrigado a beber álcool combustível. As agressões começaram dentro da faculdade.
Na contramão dessa agressividade, Facisa, a FCM, e ESAC dão continuidade ao Trote Solidário na recepção “aos feras”. O objetivo central é recepcionar “os novatos com a prática da responsabilidade social, iniciativa permanente das Instituições mantidas pelo Cesed. Através da doação de sangue, teste para medula e arrecadação de materiais de higiene pessoal, limpeza, fraldas descartáveis, roupas, a serem doados no Lar da Sagrada Face, em Lagoa Seca.
Na próxima quinta-feira, 04, e sexta-feira, 05, em parceria com o Hemocentro da Paraíba Regional de Campina Grande, haverá coleta de sangue na área externa da Faculdade.
De acordo com a Coordenadora do setor de serviço social do Hemocentro de Campina Grande, Júnia Villarim, nos meses de dezembro, janeiro e fevereiro são registrados os menores números de doações. O estoque de sangue cai cerca de 40% nos estoques reguladores de sangue, não só em Campina Grande, como em todos os Hemocentros do País.
Nenhum comentário:
Postar um comentário