sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Futebol: Antonio Carlos, o colecionar de polêmicas.


Contratado como o novo treinador do Palmeiras, substituindo o eterno tricolor Muricy Ramalho, Antonio Carlos (conhecido também por Zago) já viveu dias de glória (principalmente com a seleção brasileira) mas, por outro lado, coleciona diversas polêmicas na sua vida futebolística.
Confira agora alguns destes empasses.

Duas vias

Contratado por Vanderlei Luxemburgo para o Santos, o então zagueiro Antônio Carlos deixou a Vila Belmiro embaixo de críticas. Tudo porque, mesmo no fim de 2007, quando tinha contrato com os santistas, já trabalhava nos bastidores como diretor de futebol do Corinthians a serviço de Andrés Sanchez, seu amigo particular.

Dois companheiros de clube de Antônio Carlos se transferiram para o Parque São Jorge já no início de 2008: os laterais Denis e Alessandro. Depois de sair do Corinthians, o nome de Antônio foi ventilado por Marcelo Teixeira para o Santos, mas o então presidente não conseguiu vencer a resistência que o nome do ex-jogador ainda tinha na Vila Belmiro.

O caso Jeovânio

Um episódio que certamente Antônio Carlos gostaria de esquecer em sua carreira. Depois de ser expulso por uma disputa de bola com o gremista Jeovânio, o então zagueiro do Juventude deixou o campo xingando o adversário de "macaco" e esfregando os dedos médio e indicador no antebraço como forma de depreciar a cor da pele do adversário, que até hoje não aceitou os pedidos de desculpas de Antônio.

Dérbi de Roma

Pouco tempo depois de trocar o Corinthians pelo futebol italiano, Antônio Carlos Zago, como ficaria conhecido por lá, conquistou a torcida da Roma com um gesto polêmico. Em um dérbi contra a Lazio, cuspiu no rosto do argentino Simeone, o que lhe conferiu até uma música feita por torcedores: "Zago cospe fogo como uma drago (dragão), se quiser passar por ele precisa ser um mago".

As richas com Edmundo

No campo, sucesso e vários títulos. Fora dele, brigas e mais brigas. Assim era o Palmeiras que foi bicampeão paulista, do Rio-São Paulo e do Brasileiro em 93/94. Parte dessas tensões se davam entre Antônio Carlos e Edmundo, inimigos dentro do clube e focos de agressões físicas nos vestiários.

Na balada

Com residência fixa em Presidente Prudente, Antônio Carlos se sentiu tão à vontade na cidade que passou dos limites. O Corinthians fazia pré-temporada por lá e o diretor de futebol foi responsabilizado pelos excessos de Ronaldo em uma casa noturna antes mesmo de fazer sua estreia pelo clube.

Mano Menezes tomou duas medidas: a primeira foi exigir a saída de Antonio Carlos, que oficialmente pediu demissão do cargo. A segunda foi antecipar a estreia de Ronaldo mesmo em má forma física contra o Itumbiara, o que abafou o furacão que tomou conta do clube.

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