Wagner Moura abriu o verbo em entrevista à revista Trip deste mês. Rodando a continuação do filme-sensação Tropa de Elite, no qual interpreta o truculento capitão Nascimento, o ator polemiza ao confessar ser a favor da legalização das drogas. "Eu sou a favor da legalização das drogas. Sou a favor pelo menos de que se discuta esse assunto sem tanta caretice, moralismo. Falta às pessoas se posicionarem com mais coragem. É mais fácil acabar com o tráfico do que com o usuário", diz o ator.
Em Tropa 2, que chega aos cinemas brasileiros em agosto, o capitão é promovido a coronel, fica grisalho e entra em crise, não sabendo mais se adianta matar bandido. Ele contou à Trip que se emocionou muito numa cena. "Fiz uma cena agora no Tropa 2 que bateu uma emoção, uma coisa com filho - porque tenho um filho grande no filme -, que eu chorei muito. Não choro tanto. Gostaria de chorar mais", afirma Wagner.
Wagner fez outra confissão à revista. Ele não é nem um pouco adepto às novas tecnologias. "Eu sou antigo. Não tenho Ipod, não sei o que é Twitter, Orkut, MSN. Compro CD, livro, não leio coisa na internet" conclui o eterno Nascimento.
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