quarta-feira, 17 de março de 2010
Indústria fonográfica emite 540 mil toneladas de gases tóxicos
A indústria fonográfica britânica é responsável pela geração de 540 mil toneladas de gases tóxicos no período de um ano. A conclusão é de um estudo da Universidade de Oxford, uma das instituições de ensino mais renomadas do país, e que levou em conta as emissões de produtoras, gravadoras e grandes produções. Cerca de três quartos desse volume são emitidos durante apresentações ao vivo. O restante parte de dentro dos próprios estúdios de gravação, ou seja, durante a produção ou divulgação de um novo álbum, por exemplo.
A pesquisa foi realizada em conjunto com a organização não-governamental Julie Bicycle, fundada justamente para ajudar a indústria de entretenimento a repensar em métodos de trabalho menos nocivo ao meio ambiente. Artistas como Radiohead, U2, Coldplay, Sting, Annie Lennox, KT Tunstall e Peter Gabriel só conseguiram dar respaldo às suas ações ambientais depois de se filiarem à ONG. De acordo com as agências internacionais, essa foi a primeira pesquisa que conseguiu, de fato, obter números aproximados do tamanho do problema. Os cientistas envolvidos consideraram todas as etapas da produção anual da indústria musical britânica – da gravação de um disco às performances ao vivo – e as relacionaram com a emissão de gases estufa.
Os números foram mensurados a partir do Live Earth de 2007, uma maratona musical de 24 horas que reuniu artistas como Madonna e The Police em diversos países e diferentes continentes em prol da campanha contra o aquecimento global. O evento foi organizado por Al Gore, político e ativista de fama internacional e pela organização S.O.S. (Save Our Selves), grupo que também luta pela mesma causa.
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