quinta-feira, 18 de março de 2010

Cubo Mágico e Karaokê para cegos


Uma empresa alemã inovou em nome da inclusão e inventou uma versão do já famoso brinquedo cubo mágico para ser jogada por deficientes visuais.No brinquedo original, o jogador deve combinar cores. A solução da empresa Konstantin Datz para que cegos também possam participar da brincadeira foi colocar, ao invés das cores, palavras em braille nos quadradinhos. Com esta mudança, o jogador só precisa combinar as mesmas palavras juntas de cada lado do cubo.

Karaokê em braille permite a cegos cantar no tempo certo da música



Anos após inventar e exportar a moda dos karaokês, o Japão faz uma nova contribuição para a noite dos calouros: uma companhia está lançando uma versão em braille com mais de 100 mil músicas – e que permite a quem é cego cantar em sincronia com o sistema com toda a autonomia. A máquina braille, que pode exibir músicas em japonês, inglês, italiano e chinês, é a primeira do tipo no Japão. O sistema funciona da seguinte maneira: basta conectar um computador pessoal à máquina e a rede Joysound traduz as músicas para braille. As informações são enviadas para a máquina de karaokê, que exibe as letras em forma de pontos em um visor pontilhado.

O visor pode exibir até 80 caracteres em braille de cada vez, permitindo que as pessoas cegas possam cantar no tempo certo da música, garante a empresa Nippon Telesoft Co. No Japão, há cerca de 300 mil pessoas com deficiência visual, mas até agora somente cinco bares oferecem o karaokê em braille. A empresa já começa a estudar a possibilidade de exportar seu produto para Europa e Estados Unidos.

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