quinta-feira, 11 de março de 2010

Pirataria de software tira 20 mil empregos por ano em São Paulo


O uso de programas piratas não é um perigo apenas para o consumidor, que não pode atualizar o programa e ainda pode ser vítima de vírus que geralmente se instalam junto com os programas piratas. O perigo se estende também para a economia regional.

Segundo estudo divulgado pela ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software), a economia do estado de São Paulo tem prejuízos anuais de cerca de R$ 1,1 bilhão por com a pirataria. De acordo com um estudo realizado pelo International Data Corporation (IDC), se a pirataria do setor fosse reduzida dos atuais 58% para 50%, a região geraria mais de 19,5 mil empregos diretos e indiretos, a indústria local de tecnologia teria um acréscimo no faturamento superior a R$ 1,6 bilhão e o estado obteria um aumento na arrecadação de impostos da ordem de R$ 261,4 milhões.

De acordo com pesquisa mundial conduzida pelo IDC e divulgada pela Business Software Alliance (BSA), em parceria com a ABES, embora o Brasil tenha registrado queda no índice de pirataria pelo quarto ano consecutivo, os prejuízos aumentaram e foram estimados em US$ 1,645 bilhão. Para reverter esse cenário o combate a essa prática ilegal tem sido bastante intenso.

Em 2009, foram realizadas 662 operações em todo o país que resultaram na apreensão de 1.128 milhão de CDs piratas. As entidades computaram um total de 5,7 mil denúncias por e-mail e telefone que resultaram no envio de mais de 10,9 mil notificações — montante 251% acima do registrado em 2008.

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