quarta-feira, 3 de março de 2010

Brasil tem novo recorde nas vendas de automóveis


A indústria brasileira de veículos continua a se beneficiar da redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) e da disponibilidade de crédito e bate novo recorde em fevereiro. De acordo com dados divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), nesta quarta-feira (3), no mês foram vendidas 211.371 unidades de automóveis e comerciais leves, crescimento de 4,77% sobre janeiro e de 10,45% sobre igual período do ano passado.

Ao somar as vendas de caminhões e ônibus, o volume sobe para 220.951 unidades, crescimento de 3,58% em relação ao mês anterior. Se considerar ainda as vendas de motocicletas, a quantidade de unidades emplacadas chega a 341.783.

O segmento de motocicletas continua em situação delicada. Embora o governo tenha estimulado o setor com a redução da cobrança de Cofins e com o lançamento de um nova linha de créditos, ainda é cedo para falar em recuperação. Em fevereiro, foram comercializadas 120.832 unidades, número 0,57% inferior ao registrado em janeiro. Em relação ao mesmo mês do ano passado, há crescimento de 13,2%.

O desempenho positivo do setor é marcado pela chegada de modelos 2010 às concessionárias, volta das férias e fim das despesas de início de ano, que dificultaram as vendas em janeiro. O fato de se tratar de um mês com apenas 18 dias úteis, mostra que a média diária de vendas também foi superior. Em janeiro, foram 20 dias úteis.

O governo prometeu encerrar ao final de março o desconto no IPI sobre veículos bicombustíveis e movidos a álcool. O incentivo fiscal foi adotado inicialmente em dezembro de 2008 para todos os veículos, para estancar a crise financeira internacional, que derrubou as vendas do setor.

De acordo com a Fenabrave, as vendas de veículos (automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus) somam no acumulado de janeiro a fevereiro 396.789 unidades emplacadas. No segmento de motocicletas, o acumulado soma 230.806. Ambos os segmentos somam alta de 9,45% e 5,01%, respectivamente.

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