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Ela teve quase 50% do cérebro removido por ordem médica, e não só sobreviveu como já faz planos para o futuro. A recuperação de Cameron Mott, de 9 anos de idade, surpreendeu médicos e familiares. A doença, um gravíssimo quadro degenerativo chamado síndrome de Rasmussen, vinha corroendo o lado direito de seu cérebro havia seis anos.
A lenta destruição causava convulsões violentas que, na opinião médica, só poderiam ser evitadas por meio da pura e simples remoção de metade do cérebro de Cameron. O caso foi publicado no site do jornal britânico "Daily Mail", entre outros veículos. Segundo a reportagem, contrariando a literatura médica, a menina já consegue correr e brincar. As únicas sequelas foram uma “pequena debilidade” nos movimentos e a perda da visão periférica.
Ela teve alta do hospital da Universidade Johns Hopkins quatro semanas depois da hemisferectomia (a extirpação cirúrgica de um hemisfério cerebral) e encerrou há pouco a fisioterapia. E já avisou aos pais que deseja ser bailarina. Segundo os neurologistas da Johns Hopkins, a recuperação de Cameron ilustra uma situação raríssima em que o cérebro promove uma "reconfiguração".
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